quarta-feira, 1 de agosto de 2007

O bilhete de Aglaia


Ele caminhou longamente pelo parque escuro e enfim "encontrou-se" perambulando por uma aléia. Em sua consciência ficara a lembrança de que já passara por essa aléia, começando pelo banco terminando numa velha árvore, alta e descascada. Rememorar o que pensava ao menos nessa hora inteira que passara no parque ele não conseguiria, ainda que o quisesse... "Ah! - parou de repente, iluminado por outra idéia - há pouco ela saiu do terraço quando eu estava sentado no canto, e teve uma enorme surpresa ao encontrar-me ali e - riu tanto... e falou do chá; mas aconteçe que naquele momento ela já estava com o bilhete na mão, logo, sabia forçosamente que eu estava no terraço, senão, por que ficou surpresa.
Ele arrancou o bilhete do bolso e o beijou, mas parou no mesmo instante e ficou pensativo.
"Como isso é estranho! Como isso é estranho!" - proferiu um minuto depois com até certa tristeza: nos instantes intensos em que experimentava uma sensação de alegria sempre ficava triste, ele mesmo não sabia por quê.

2 comentários:

Brisas disse...

Acho que todos temos esses momentos de tristeza sem saber o porque, uma tristeza q nos invade, nao pede permissão...

(inveja dos livros que vc lê)

=P

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