terça-feira, 3 de julho de 2007

"Vamos a Palermo"


Como explicar essa falta de segurança diante da amante? Não tinha razão para duvidar de si mesmo dessa maneira! Fora ela, não ele, quem dera os primeiros passos pouco depois que se encontraram. Era um homem bonito, estava no auge de sua carrera científica e era mesmo temido por seus colegas, pela ativez e obstinação que demonstrava nas polêmicas. Então por que repetia consigo mesmo a cada dia que sua amiga ia deixa-lo?
Não encontro outra explicação senão a de que o amor não era para ele o prolongamento, mas sim a antítese de sua vida pública. O amor era para ele o desejo de se entregar ás vontades e caprichos do outro. Aquele que se entrega ao outro como um prisioneiro deve antes entregar todas as armas. Vendo-se sem defesa, não pode deixar de se indignar quando virá o golpe. Posso, portanto que o amor para Franz é a espera contínua do golpe que iria antigi-lo.

3 comentários:

Brisas disse...

Acho que Franz é inseguro quanto o amor, ele espera um amor inventado, um amor real, um conto de fadas, algo inatingivel para os mortais, dificl de atingir. Franz é humano, como todos espera o que não existe, no seu interior ele é inseguro, tem medos como todos.
"coitada" da amante de Franz, acho que ele deve infernizar a vida dela um pouco por ciumes e insegurança...

hehe...

Vai se chupar de canudinho?! Virei coca-cola? hauhauaaa

=*

Brisas disse...

se sinta feliz graças a sua postagem, querem um canudão pra me enroalr no papel higenico e cuspir no onibus...

rsrs

Anônimo disse...

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